Blog do Consignado
HR Mrcantil



Indique para um Amigo

30.9.08

O Pastinha e o Crédito Consignado

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Crise mundial caótica, dinheiro mais caro e spreads menores. Naturalmente, comissões mais baixas... Tenho ouvido muito no mercado alguns colegas dizerem que a figura do corretor de pequeno porte, o chamado "pastinha", está com os dias contados, pois os mesmos não possuem poder de produção em maior escala. Eu, Gabriel, não concordo.

Na oferta da linha de crédito, principalmente em lugares mais remotos, a figura do pastinha ainda será muito requisitada. O poder de penetração do mesmo é incomensurável, pois as pessoas fazem negócios com quem gostam e confiam. Companheiros da mesma comunidade, bairro, rua etc...

É fato que muitos não estarão mais em um mercado tão mal tratado pela crise mundial, porém muitos outros se profissionalizarão.

O mercado de seguros poderia servir como uma ótima inspiração. Corretores organizados, preparados e devidamente credenciados.

Não vão acabar! Há ótimos corretores de pequeno porte, com talento comercial e relacionamento. É necessário dividir o joio do trigo. Não existem promotoras boas e promotoras ruins? Não há bancos bons e bancos péssimos? A classe "pastinha" não é exceção.

Abraços e adoraria saber a opinião de vocês sobre isto.

Gabriel

29.9.08

Oscar Niemeyer e Robson Marques

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A primeira visão pode parecer estranha a comparação entre as duas pessoas, um goza ainda de juventude enquanto o outro vive faz um século. Robson é formado em marketing enquanto Niemeyer é arquiteto e urbanista. A semelhança reside na maneira de executar seu trabalho, afastar de seu cotidiano o óbvio e buscar uma nova maneira de fazer algo que todos fazem, ambos são diferentes dos outros profissionais de suas áreas.
Oscar Niemeyer, um consagrado arquiteto brasileiro, traz em suas obras a recusa à estética quadrada e convencional, abusa de curvas e usa de espaços vazios para embelezar ainda mais suas obras, pois sim as estruturas e edificações projetas por Niemeyer são mais do que prédios e sim obras de arte da arquitetura brasileira.





"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."
— Oscar Niemeyer




No Call Center da HR Mercantil comandado por Robson há a diferença de quem um marqueteiro não tenta gritar para agradar o seu cliente, apesar de como todo Call Center ter de transmitir a informação através do telefone, os operadores tem instituído em suas cabeças a máxima da HR NÓS QUEREMOS TE OUVIR.

Transformar prédios em obra de arte é ser diferente! Um Call Center que tem como objetivo te ouvir ao invés de regurgitar propostas é diferente, e você no que é diferente?

Clique aqui participe e mostre para nós sua diferença.

28.9.08

BC: concessão de crédito consignado está em queda

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BRASÍLIA - Dados do Banco Central divulgados nesta sexta-feira indicam que a concessão de crédito consignado (com desconto na folha de pagamento) está em queda. Nos 12 meses fechados em agosto, as novas concessões caíram 18,3%. A participação dessa modalidade no total do crédito pessoal caiu de 57,2% em janeiro deste ano para 54,9% no mês passado.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altemir Lopes, um dos motivos para a desaceleração é o fato de as instituições financeiras já não darem a "mesma ênfase" na oferta do crédito consignado. Ele explicou que isso é resultado da diferença entre o custo para captar o dinheiro e a taxa de dessa modalidade de crédito, que é uma das mais baixas.

- O crédito consignado trabalha com taxas de juros bem mais baixas. O limite de taxa para aposentados é de 2,5%. Como o custo de captação subiu, então (há) menor esforço do ponto de vista da oferta- afirmou.

A taxa de juros anual para o crédito consignado subiu 0,1 ponto percentual de julho para agosto, quando ficou em 28,5%.

Altemir Lopes disse que outro fato de peso é o fato de o crédito consignado já ter atendido todo o público que pode se credenciar para essa modalidade, que são aposentados e funcionários públicos.

- Mesmo porque no segmento privado há dificuldades em fechar contratos com as empresas, então chegou a um patamar em que não há muito espaço para crescimento- complementou Lopes.

Fonte: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/09/26/e260917493.html

26.9.08

Top 5 - Eu Sou Diferente.

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Começamos hoje a fazer um acompanhamento da campanha através do blog, toda sexta-feira apartir de hoje, faremos uma escolha das melhores participações que serão colocadas aqui. Vamos as desta semana:

5º Lugar :

Nascimento da Bia

Angela Prado Theossi

Guarulhos - SP

"Estava gravida de 8 meses quando minha bolsa estourou em Junho/08 na av. Angelica, peguei um taxi pra ir ao hospital, mas no meio do caminho o taxi quebrou... Parou num Posto de gasolina que na qual foi um pesadelo... pensei que minha filha fosse nascer ali, estava um transito enorme, mas logo passou um taxi e me socorreu a Bia nasceu em 13/jun/08 as 12:04 no Hospital Sta Joana, pesado 2,800 e medindo 48 cm... Linda...."



4º Lugar :

EU DE CIGARRINHO

MARIZA DIAS

Juiz de Fora - MG




EU SOU DIFERENTE, PORQUE FIZ UM TRABALHO VOLUNTÁRIO MOSTRANDO QUE O CIGARRO FAZ MAL PARA A SAÚDE, ME VESTI DE CIGARRINHO. fOI MUITO LEGAL.

3º Lugar:

A Dança Te Faz Diferente.

Robson Marques

São Paulo - SP




Ser diferente é Ser gerente de telemarketing, ator e dançarino profissional, é ignorar detalhes, e aceitar e respeitar a todos.

2º Lugar:

Te Ouvir é Diferente.


Call Center HR

São Paulo - SP



Sim um call center que ouve seus clientes é diferente por que receber as palavras no ouvido sem muita atenção todos fazem ouvir de verdade não.


1ºLugar:

Lar


Delzuita Leal - Colaboradora HR

São Paulo - SP



Ser diferente é fazer do seu trabalho seu lar e de seus colegas sua familia.


Participe você também


Ricardo - Departamento de Marketing HR Mercantil.

25.9.08

Aprendendo com o erro. Feedback?

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Muito gaba-se de conquistas e eventos bem sucedidos, mas quando se tem uma proposta como a da HR Mercantil, de dividir controle e convidar a todos que participem, acho justo e acima de tudo coerente, também apresentarmos nossos erros no anseio de aprender com eles e ouvir o feedback das pessoas.

Ontem digitamos o contrato de uma cliente erroneamente, comprometendo e frustrando a expectativa da mesma. Nós constatamos que os valores informados por nós estava divergente dos valores informados pelo sistema do banco BMC. Assim ficamos impossibilitados de realizar a proposta conforme havíamos informado-a anteriormente.


Depois que identificamos o erro, tomei imediatamente a medida de enviar um e-mail me oferecendo a ouvir qualquer feedback que ela estivesse interessada em dar. Primeiro porque o cliente não tem absolutamente nada a ver com o fato que erramos! Ele espera e devemos sempre nos esforçar para chegarmos perto do atendimento perfeito. Segundo porque acredito que esse tipo de situação seja uma grande oportunidade para que possamos desenvolver a maneira como atendemos e lapidar o futuro de nossa marca.

Gostaria de apresentar o e-mail que enviei e se caso possível, contar com o feedback de vocês sobre como a HR Mercantil poderia proceder em uma situação dessas.

Um grande abraço e segue e-mail na íntegra.

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Ariana, tudo bom?

Meu nome é Gabriel, eu sou diretor de Marketing do Grupo HR (HR Mercantil).

Eu acabei de ser informado sobre o erro de digitação que cometemos em seu contrato de empréstimo. Venho aqui, em nome do Grupo HR, me desculpar por nosso erro.

Se tiver alguma solicitação ou desejar conversar comigo sobre o assunto, por favor não hesite de maneira alguma em me contatar. Meus números são:

11- 3253-2111 (Ramal 203)
11- 8128-0133 (Celular)

Não conseguimos oferecer um serviço incomensurável a você. Por causa disso, fico a disposição para ouvir qualquer feedback que você deseje nos dar.

Grato e boa noite,

Gabriel Rossi
Diretor de Marketing Grupo HR
www.blogdoconsignado.com.br

24.9.08

Estado de São Paulo. Que confusão!

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Novamente o início das operações para os Servidores Públicos do Estado de São Paulo foram canceladas. Os apontamentos de irregularidades são inúmeros e contraditórios! Bancos e promotoras que estão autorizados a operar no consignado para servidores do Governo de São Paulo, estão encontrando dificuldades (e também criando-as), seja em sistema ou seja em entraves burocráticos. Parece também que essas instituições não conseguem trabalhar em sinergia na questão sistema, troca de arquivos, digitação etc...

Vale a pergunta... Será que relacionamento vale mais que eficiência e expertise para operar o negócio? Será que outras promotoras (devidamente capacitadas e alinhadas) não teriam que ser consideradas para operar diretamente com a Caixa? Principalmente no mercado de promotoras, muita gente sabe ganhar dinheiro, mas não se mostra apto a criar e gerir uma empresa em um projeto amplo e minucioso, se organizando de fora para dentro, como o Marketing da melhor qualidade nos ensina..

Uma coisa é consenso na HR. O "boom" esperado com as operações no Estado não irá acontecer, pelo menos por enquanto. Muitos servidores já estão tomados, e vale ressaltar, a operação (pelo pouco que conhecemos) se mostra confusa e contraditória.

Abraços,

Gabriel e Roberto, diretamente da reunião estratégica na matriz do Grupo HR.

23.9.08

Tópico do Leitor: A Crise e o Consignado

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Caros,

Recebemos agora pouco uma sugestão de tópico muito interessante, do leitor da Revista HR Consignado Alexandre Teixeira, que trabalha no Depto. de Marketing da Promotora Credfranco de Minas Gerais.

Gostaria de perguntar a opinião de todos sobre o assunto abordado por ele, e se caso fosse do interesse de vocês, poderíamos criar uma matéria colaborativa para ser veiculado em nossa publicação.

Um grande abraço e segue o e-mail enviado por Alexandre.
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Gabriel,

Bom dia.

Venho através deste e-mail discutirmos brevemente a crise americana, e o que a mesma reflete em nós correspondentes bancários. Cheguei a ouvir de muitas pessoas que essa crise não afeta em nada nosso segmento. Prefiro acreditar que estas pessoas desconhecem o que está ocorrendo, ao invés de chama-las de ignorantes. Presenciamos na semana passada que vários bancos reduziram os prazos de pagamentos de alguns órgãos, ou seja, muito deles faziam em até 84x ou mais, baixaram para no máximo 60x. Outra dificuldade ocorrida para nós correspondentes foi o fato de alguns bancos suspenderem as operações de compras de dívidas, funilando ainda mais nossa forma de trabalhar, pois uma boa parte de nossas operações são de recompra. No decorrer dessa crise, vários bancos vem reduzindo as comissões pagas para nós correspondentes, sendo este outro motivo de preocupação.
Percebe-se que essa crise (não somente ela) vem preocupando ainda mais nosso segmento, e no cenário de tantas incertezas o que temos a fazer é repensar nossa forma de gerir o negócio, buscando sempre adaptar-se as mudanças. Temos que rever tudo, desde o número de funcionários que temos, estrutura e outros, até mesmo em qual parceiro (banco) devemos estreitar nossa relação. Crises são passageiras, mesmo não sabendo quando elas acabarão. O que não podemos fazer é ficar parado esperando as coisas acontecerem. Acredito que essas mudanças são apenas meios dos bancos enfrentarem essa turbulência, onde temos que de uma forma ou outra adaptar-se a elas.

Gabriel qual sua opinião a respeito dessa crise, e o que ela afeta em nosso segmento?

Um abraço,

22.9.08

Fundador do Grupo HR participa de campanha

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Nosso fundador, Hilário Rossi, também aderiu a campanha interativa "Eu sou Diferente". A foto escolhida foi em um momento de relaxamento, pescando no pantanal do Matogrosso. A frase que acompanha a foto é: "Ser diferente, ás vezes é questão de tamanho..."


E pra você, o que é ser diferente? Participe e concorra a diversos prêmios!

21.9.08

Colaborador HR em TV aberta

3 comentários
Robson Marques, gerente de atendimento do call-center da HR, esteve neste domingo presente no programa Tudo é Possível, apresentado por Eliana na Rede Record.

Robson, com seu habitual carisma, se apresentou com sua companhia de dança, no quadro "Na dança tudo é possível.

Nós, colaboradores do Grupo HR, gostaríamos de parabenizá-lo pela ótima performance e determinação. Parabéns. Estamos orgulhosos!

Brevemente, estaremos disponibilizando o video da apresentação em nosso canal no youtube.

19.9.08

COMISSIONAMENTOS JÁ COMEÇAM A CAIR

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Com a elevação da taxa Selic devido a caótica crise mundial que estamos vivendo, já era esperado que os bancos atuantes no crédito consignado baixariam suas comissões pagas a seus promotores. Isso já é motivo de muita preocupação.

Se não fosse o bastante, alem da redução das comissões, alguns bancos reduziram os prazos em alguns orgãos que possuiam prazo maior que 60 meses... Alguns bancos para não travarem de vez, reduziram as comissões a patamares de 5,00% para operação de INSS, no prazo de 60 meses. Esta, com certeza, é uma maneira de parar de operar, sem dizer que parou. Concordam?

Muitos estão parando de ralizar operações de compra de divida (produto da vez), focando apenas em operações novas. Com isso, reduzem o volume de produção ao invés de travar...

Na perspectiva dos bancos, acreditamos que apenas aqueles com funding e musculatura suficientes conseguirão operar em um mercado cada vez mais marcado por crises e transições. Bradesco, BGN, BB e BMG (principalmente por causa de sua inércia)são alguns deles. Quanto aos bancos pequenos especializados no produto, dias ruins pela frente, se muitos deles não quebrarem...

Do lado das promotoras, onde a HR Mercantil se inclui, é necessário focarmos em uma gestão cada vez mais enxuta, profissional, focada em resultados, forte relacionamento e parceria com bancos de maior porte e competitividade. Não é hora de grandes investimentos. Muito pelo contrário...

Abraços.

18.9.08

Garrincha, Ali e o Crédito Consignado

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Lançamos a um pouco mais de um mês, a campanha interativa "Eusoudiferente". A idéia por trás da proposta é apresentar a nova HR Mercantil ao mercado (aberta ao diálogo e a participação), oferecendo prêmios, diversão e uma experiência legal com a marca HR.

Abaixo, duas figuras que fizeram diferente e poderiam perfeitamente levar a TV Plasma que entregaremos ao grande vencedor.

Use-as como inspiração, quem sabe pode ser você o grande vencedor?

Um abraço e segue descrição.


Garrincha: Carinhosamente chamado de "anjo das pernas tortas", os adversários ficavam bravos e faziam faltas! Mané driblava diferente de todo mundo, trouxe alegria ao futebol. O rei do drible! Reinventou a maestria em meio a malabarismos e arte... Guarrincha com toda certeza fez diferente.

Muhammad Ali: Ali transcendeu a figura de apenas um boxeador para o de uma personalidade que influenciou e marcou o seu tempo, até hoje sendo um ícone de causas sociais e pensamento político em defesa das minorias.

17.9.08

Crise afeta o crédito ao consumidor?

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O Banco Central, na sua última reunião, elevou a taxa de juros mais uma vez, colocando a tava Selic em 13.75%. Isso tende a ter impacto na disponibilidade de crédito...

O crédito a pessoa física ainda está crescendo a taxas elevadas. O pequeno consumidor está comprando carro, viagens e imóvel e ainda não sentiu essa restrição, mas vai acabar sentindo ao longo dos próximos seis meses devido a combinação de juro alto aqui e crise de crédito lá fora.

Todos os brasileiros hoje de alguma maneira se beneficiam dos mecanismos de expansão do crédito, e esse crédito será encarecido.

Resta saber se essa crise é uma brisa temporária ou ela é de caráter mais estrutural e de longo prazo. Neste caso, veremos uma notória desaceleração do consumo e do índice de investimento. Consumo afetado, concessão de crédito afetada...

14.9.08

CANAIS PARA O DIÁLOGO

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Nós da HR Mercantil e da revista HR Consignado, criamos alguns canais para você conversar e interagir conosco. Confira:


Campanha Interativa "Eu sou diferente!":Você já fez algo transformador e autêntico? Envie foto, frase ou vídeo de alguma situação diferente que aconteceu com você e concorra a um televisor plasma, laptop e câmera digital.


Comunidade Orkut: Nesse canal, queremos OUVIR seu ponto de vista e gerar um ciclo de relacionamento. Consecutivamente, queremos convidar a todos que orientem e co-criem o futuro da marca e seu contexto no mercado. Seu feedback é muito bem vindo!


TVHR: Confira vídeos de nossos parceiros, colaboradores e muito mais.


Tudo isso acrescentado deste blog, onde você fica sabendo e PARTICIPA das novidades e decisões mais importantes do setor além de colaborar com o conteúdo da revista HR Consignado.

12.9.08

Mera coincidência...

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Para todos aqueles que utilizam a central de atendimento ao parceiro dos bancos, qualquer semelhança é mera coincidência...

Um abraço,

Gabriel

9.9.08

CONSIGNADO PRIVADO

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O crédito consignado privado tem de fato um potencial animador. Mas porque ele não decola?

A maior dificuldade é a necessidade de uma análise mais minuciosa da empresa e do tomador, já que se o limite de crédito aprovado for maior que 30% do pacote recisório, o restante se transforma em crédito pessoal. E se caso a pessoa venha perder o emprego e fique por um período desempregada, não há garantia alguma...

Uma saída para esse problema foi sugerida por Ricardo Gelbaum, diretor financeiro do BMG, em entrevista exclusiva para a 3° edição da revista HR Consignado:

" No caso do setor privado, talvez fosse interessante ter uma espécie de fundo garantidor para assegurar uma extensão do pagamento do crédito consignado, uma garantia adicional... Poderia ser montado pelos próprios bancos ou pelo sindicato com a própria empresa."

Na opinião dos diretores da HR Mercantil, para atuar no consignado privado, se faz necessário repensar a estrutura da empresa e o perfil dos profissionais que atuarão neste nicho. Uma boa alternativa seria criar uma área separada, com um back-office próprio, treinamento e política de contratação diferenciada. Estamos falando de um universo totalmente diferente, que requer uma atenção focada e exclusiva.

6.9.08

Pense além do Produto

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Claro, é necessário e sempre será, informar o público das qualidades e características do que você está vendendo. "Taxas Baixas", "Crédito sem Burocracia", "Melhores Comissões" etc... Não há nada de errado com isso. Porém, em um mercado tão commoditizado como o financeiro isto não basta. A poluição de mensagens (clutter) reina absoluta no mercado... É tudo muito igual. MUITO IGUAL.

Nós, consumidores, somos bombardeados, diariamente, por mensagens clichês. Por causa disso, pense em atitudes e mensagens diferentes! Apenas as marcas que investirem em um posicionamento atitudinal, focando em prover experiências inesquecíveis no atendimento, assim como real díalogo com seus stakeholders, irão suceder e fazer a diferença em um futuro que será marcado pelas tribos e engajamento societal.

Antes desenvolvíamos marcas e produtos para as pessoas. Agora, eles são desenvolvidos pelas pessoas! Elas querem cada vez mais conversar e descobrir as posições e personalidade da marca. Saia de cima do muro.

Basta apenas informar as características da linha de crédito? Claro que não! Pense além do bordão daquele panfleto do ano passado: "Crédito sem burocracia e não precisa de avalista..."

Um abraço e adoraria saber seus pensamentos sobre o tema. Me escreva!

gabriel.grupohr@gmail.com

Gabriel Rossi

4.9.08

O Consignado na era colaborativa

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Gigantes como HSBC, Converse, Kraft Foods ou Burger King já investem há algum tempo em uma perspectiva de marketing que concede parte do controle da marca aos consumidores. Está no ar, por exemplo, a ótima 'Your point of view' (o seu ponto de vista) lançada pelo HSBC, onde o consumidor, entre várias outras coisas, tem a possibilidade de opinar sobre diversos temas atuais, assim como personalizar um e-card da campanha, encaminhando-o a quem desejar.


No Dia dos Namorados do ano passado, a Kraft Foods, uma das maiores empresas de alimentos do mundo, lançou uma promoção em que o público era convidado a customizar o comercial temático da companhia, enviando uma dedicatória a um amigo. O link abria com o nome do destinatário escrito em pétalas vermelhas de rosas pela cama. Ainda na América, a Kawasaki acaba de lançar o concurso de vídeo 'A história da minha Ninja 250', na qual a montadora incentiva seus clientes a expressarem o impacto da motocicleta em suas vidas.


Seth Godin chama isso de new marketing (novo marketing), enquanto a Business Week prefere o termo brand democratization (democratização da marca). Talvez você conheça por marketing colaborativo ou citizen marketing (marketing cidadão). As denominações são diversas, mas isso não importa. Você deve mesmo estar se perguntando por que um banco como o HSBC, que respira solidez num mercado fortemente embasado na idéia de credibilidade, daria sua marca de bandeja aos consumidores para que criassem material em cima dela. Arrojado ou rebelde demais?



Não vejo nada de iconoclasta na atitude dos britânicos, pelo contrário. Se ainda vivêssemos no tempo em que a propaganda não era mais do que um monólogo chato, que falava para surdos sem a preocupação de ouvi-los, é claro. Um tempo em que propagandistas e profissionais de marketing percebiam naquele lindo comercial clichê, veiculado em horário nobre, a sua injeção de fluoxetina diária, talvez aí sim. Afinal de contas tudo era mais fácil, a mídia era impenetrável, uma via de mão única e, muitas vezes, pouco inteligente.



Graças à revolução digital o paradigma mudou e agora migramos para uma comunicação fragmentada, interativa e propícia à troca de experiências. Em uma era na qual só no gigante MySpace há cerca de 100 milhões de pessoas criando conteúdo, presenciamos o consumidor no palco central, deixando cada vez mais tênue a linha entre o profissional e o amador, com os holofotes acesos e a platéia de pé. Não mais se contentando com a unilateralidade de outrora, o consumidor quer e pode participar do nosso processo criativo e de engajamento, fazendo uma diferença estrondosa no futuro de uma marca. Seria prudente ignorá-lo?



Confesso que gosto da idéia e vislumbro um mar de oportunidades se as métricas adequadas forem utilizadas. É animador, por exemplo, a capacidade que os indivíduos possuem atualmente de interagir e expandir uma idéia para grupos maiores. Se uma campanha atraente criar um sentimento real de engajamento e contribuição, são boas as chances de que alcance uma amplificação do velho boca-a-boca, através das chamadas mídias sociais (redes sociais, vlogs, blogs, podcasts e afins). O celebrado campeonato de cinema da Converse, batizado de Brand Democracy levou, em poucos meses, mais de três milhões de internautas ao site da companhia. A clássica Subservient Chicken do Burger King alcançou cerca de 500 milhões de visitas, sendo a campanha mais bem sucedida de todos os tempos. Num concurso que pedia às pessoas que desenhassem suas novas latas, a Pepsi não só atraiu uma multidão para seu site, como descobriu que muitos dos participantes eram assíduos usuários de Coca-Cola. Está ai outro benefício: atrair e entreter mesmo os extremamente céticos a você.



Claro que nem tudo é um mar de rosas. Tudo agora é muito mais orgânico. O perigo existe e qualquer marca está propensa à perda de controle, sendo mais vulneráveis as marcas e empresas que ignoram o trabalho de relacionamento com o consumidor, carecendo de uma forte cultura voltada ao cliente e à qualidade. Para esse pessoal que costuma enxergar de dentro para fora, tendo o marketing como nada mais que uma atividade residual, há duas escolhas: abster-se e assim correr o sério risco de assistir o julgamento de sua miopia em praça pública, ou temperar sua estratégica ortodoxa com um pequeno charme só para encher o peito e gabar-se por inovação e vanguarda. Isso tende a resultar em desastre. O público percebe a falta de autenticidade, resultando em consequências catastróficas. Dura realidade...



Você não faz parte desse time, faz? Uma vez disposto a embarcar nessa viagem, seja o mais autêntico e transparente possível, dê atenção à qualidade do seu produto ou serviço, e escolha a mídia certa para sua estratégia (há inúmeras), fazendo do consumidor parte central, desenvolvendo um relacionamento duradouro, incentivando-o a criar, opinar, participar, transformando a sua propaganda em um entretenimento interativo. Empresas inteligentes incentivam a criatividade, participação e engajamento, percebendo que o diálogo honesto gera simbiose, lealdade e evangelismo. Afinal, não é isso que sempre procuramos?

Como o crédito consignado pode se adaptar em um período de macro-transição como este que estamos vivendo? Como podemos aprender a dialogar verdadeiramente? Sua empresa conseguirá ser colaborativa? Como poderemos aprender a lidar com o mundo digital?

Sua opinião é muito bem vinda. Me escreva:

gabriel.grupohr@gmail.com

Um abraço,

Gabriel Rossi

2.9.08

Itaú nega ter feito proposta para compra do Bonsucesso

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Em resposta à solicitação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Itaú Holding negou que exista proposta para compra do Banco Bonsucesso de Minas Gerais, especializado em crédito consignado. O pedido de esclarecimento da CVM foi motivado por nota publicada na coluna Radar da revista Veja, no último final de semana. Segundo a reportagem, o Itaú estaria comprando o Bonsucesso por R$ 1 bilhão.Ao negar o negócio, o Itaú afirmou, ainda, que está sempre considerando opções para expandir suas operações no mercado financeiro, analisando novas oportunidade de investimentos, com foco na agregação de valor para os acionistas.

Fonte: Estado

Campanha interativa em portal do mercado financeiro

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A campanha "eu sou diferente" promovida pela HR Mercantil é destaque do portal Financial Web - especializado no mercado financeiro:

http://www.financialweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50975

A campanha, que foi criada em parceria com a Agência Foster e lançada no dia 31 de julho, promove a interação entre o público e a marca HR.


Saiba mais sobre a campanha:
http://www.financialweb.com.br/noticias/index.asp?cod=50975
http://www.eusoudiferente.com.br/campanha/entrevista/entrevista.asp
http://www.youtube.com/watch?v=FWRTQVYoXT0